sábado, 18 de outubro de 2008

Os leões cientificamente conhecidos foram classificados conforme as seguintes variedades locais:
O leão de Berberia (Felix leo barbarus);O leão do Senegal (Felix leo senegalensis);O leão do Cabo (Felix leo capensis);O leão da Pérsia (Felix leo persicus);O leão de Guzerate (Felix leo guzeratensis).
O primeiro, que é o leão da antiguidade histórica, é um animal impressionante, de cabeça grossa, quase quadrada, o focinho largo e obtuso, orelhas muito arredondadas, peito largo e possante, ventre delgado e patas enormes, com garras reforçadas. Geralmente de cor pardo-amarelada, tem a juba da cor da pelagem, com fios negros misturados, muito desenvolvida, alcançando no dorso quase metade do tronco e estendendo-se por baixo até ao ventre.
O leão do Senegal apenas difere pela cor mais clara da juba, sendo a mais abundante de todas as variedades do leão africano.O leão da Pérsia vive na Ásia e o leão de Guzerate na Índia.Genericamente os leões são animais magníficos, de grande corpulência, pesando por vezes mais de duzentos quilos e cujas medidas oscilam entre 0.80 e 1,10 m da pata ao garrote e por 2,50 a 3,10 m da ponta do nariz à ponta da cauda. O ciclo de vida de um leão é de cerca de 30 anos.
Vivem em grupos, sendo a caça praticada mediante a cooperação entre as fêmeas: a presa é perseguida de perto e conduzida por uns quantos membros até onde se encontram os restantes emboscados. INFÂNCIA SELVAGEM
Até o século XIX, os leões haviam desaparecido em muitas regiões da África, Síria, Irã e Índia. Na África, os leões já desapareceram de vastas regiões como conseqüência direta à ocupação das savanas pelo homem e o ganho doméstico. Desde a implementação das armas de fogo, seu número foi reduzido drasticamente. Apesar da caça ser proibida em muitos países, a destruição de seu habitat continua sendo uma ameaça para esta espécie. Dentro das áreas protegidas das reservas e parques nacionais africanos, sua sobrevivência não está ameaçada e constitui uma atração turística.
Os leões vivem em manadas de até 30 indivíduos constituídos por uma ou mais unidades familiares onde cada indivíduo goza de um certa classe. É normal que uma manada se divida em vários grupos que logo se juntam com outros, desta forma eles garantem a diversidade genética.
Ao nascer, os filhotes de leão não chegam a pesar dois quilos. Quando as mães se distanciam em busca de alimento, os filhotes ficam expostos ao ataque dos predadores.
As fêmeas não têm juba, são menores que os machos e geralmente se encarregam da caça.
O período de gestação é de 110 dias, e a fêmea dá a luz normalmente a dois filhotes, que nascem com uma pelagem manchada com um tamanho de 32 cm sem contar o pescoço. Os filhotes são muito difíceis de cuidar na selva. As fêmeas e os filhotes vivem em grupos mais ou menos numerosos com um macho dominante.
Ao chegar a idade adulta, o macho geralmente é expulso pelo dominante. Se um macho mais jovem estiver em desvantagem, a confrontação não pode terminar em luta.
Os machos jovens são expulsos do grupo e levam uma vida solitária durante um tempo. Quando chegam a idade adulta começam a enfrentar outros machos dominantes de outras manadas para ocupar seu posto.
Fonte: www.animalplanetbrasil.com
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Leões são encontrados vivendo em grupos cada vez menores no continente africano. A perda do hábitat e a consangüinidade põem em risco a sobrevivência do rei das selvas
As populações de leões no Centro e no Oeste da África têm apenas 50 membros em média. Dez vezes menos que o ideal para assegurar a sobrevivência da espécie.
Uma das maiores organizações de preservação da fauna, a União de Conservação do Mundo (IUCN), lançou um alerta para o risco de extinção dos leões em boa parte da África - informa a rede de rádio e tevê britânica BBC. De acordo com a entidade, o número de leões no oeste e na região central da África está em queda acelerada e a espécie segue rumo ao desaparecimento.
A IUCN diz que, nessas regiões, mesmo as maiores populações não ultrapassam 200 felinos. Em média, os grupos têm apenas 50 membros. Para evitar a reprodução de leões dentro da própria família (consangüinidade), seria desejável que cada alcatéia fosse composta por, no mínimo, 500 animais. A consangüinidade pode ocasionar danos genéticos e comprometer seriamente a perpetuação da espécie.Classificação
O leão apresenta inúmeras subespécies, algumas delas extintas.
Panthera leo azandica - NE Congo Panthera leo bleyenberghi - Katanga Leão congolês (Panthera leo hollisteri) - Congo Leão sul-africano (Panthera leo krugeri) - África do Sul Leão do Atlas (Panthera leo leo) - Norte de África, extinto em 1922 Leão massai (Panthera leo massaicus) - Quénia Leão do Cabo (Panthera leo melanochaita) - África do Sul, extinto em 1860 Leão núbio (Panthera leo nubica) - Leste africano Leão asiático (Panthera leo persica) - população de 200 exemplares na Índia Leão europeu (Panthera leo europaea) - extinto desde 100 d.C. Habitava a Península Balcânica. Leão etíope (Panthera leo roosevelti) - Abissínia Panthera leo senegalensis - Senegal Panthera leo somaliensis - Somália Panthera leo verneyi - Kalahari Leão americano (Panthera leo atrox ou Panthera atrox) - América do Norte, extinto no Plistocénico Leão das cavernas (Panthera leo spelaea) - Europa, extinto no Plistocénico
Aparência
O leão macho, que é facilmente reconhecido pela sua juba, pode pesar até 250 kg. As fêmeas são muito menores, pesando em média apenas 180 kg. São dos maiores felinos vivos, menores apenas que os tigres. Quando filhotes, machos e fêmeas têm a mesma aparência; no decorrer do crescimento, os machos adquirem as jubas; chegando na maturidade sexual, os machos novos optam por viver sozinhos ou disputar a liderança do grupo.
Distribuição geográfica
O território do leão em épocas históricas compreendia toda a África e o território entre a Grécia e a Índia (subespécie Panthera leo persica). Hoje, na África, ainda pode-se encontrar leões por todo o continente, mas populações significativas só existem em parques nacionais na Tanzânia e África do Sul. A subespécie asiática hoje consiste apenas de cerca de 300 leões que vivem num território de 1412 km² na Floresta de Gir, noroeste da Índia, um santuário no estado de Gujarat.
Os leões foram extintos na Grécia, último local na Europa, por volta do ano 100 d.C., mas sobreviveram em considerável número até o começo do século XX no Oriente Médio e no Norte da África. Os leões que viviam no Norte da África, chamados de leões bárbaros, tendiam a ser maiores que os leões sub-saarianos, tendo os machos jubas mais exuberantes. Talvez viessem a ser uma subespécie de leão, o que não foi confirmado.
Dieta
São exímios caçadores de grandes herbívoros, como a zebra e o gnu, mas sabe-se que comem quase todos os animais terrestres africanos que pesem alguns poucos quilos. Como todos os felinos, têm excelente aceleração, mas pouco vigor. Por isso, usam táticas de emboscada e de ação em grupo para capturar suas presas. Muitos leões desencadeiam o ataque a 30 metros de distância da presa. Mesmo assim, muitos animais ainda conseguem escapar.
Hábitos
Esses grandes felinos vivem em bandos, de 5 a 30 indivíduos, sendo os únicos felinos de hábitos gregários. Em um bando, há divisão de tarefas, as fêmeas são encarregadas da caça e do cuidado dos filhotes, enquanto o macho é responsável pela defesa do território.
Apesar de geralmente se considerar que as fêmeas efetuam a maior parte da caça, os machos são igualmente capazes, se não melhores caçadores. As fêmeas são sociais e caçam de forma cooperativa, enquanto os machos são solitários e gastam boa parte de sua energia patrulhando um extenso território. As fêmeas precisam de um tempo extra para caçar, porque os machos não cuidam dos filhotes. As leoas formam manadas de dois a dezoito animais da mesma família, o que as caracteriza como o único felino realmente social. Apesar de a caça em grupo ser mais eficiente do que a caça individual, sua eficácia não é tão compensadora, já que, em grupo, é preciso obter mais alimento para alimentar a todos. É mais provável que a socialização das fêmeas vise a proteger os filhotes contra os machos.
Status de Conservação
Além de atacar pessoas, a existência do leão também é ameaçada pela ampla cultura de gado na África.

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